Rave – O Movimento Alucinante Dos Anos 90
Imagine uma mistura de batidas eletrizantes, cores neon vibrantes e danças hipnotizantes: é assim que se define uma rave dos anos 90. Esse movimento cultural emergiu no fim dos anos 80, na Inglaterra, com festas secretas que escapavam das restrições legais.
Impulsionadas pela música eletrônica — com sons de house e techno dominando as pistas, as raves noventistas não só definiram uma subcultura, mas também deixaram uma marca na moda. O conforto era essencial, pois dançar por horas exigia liberdade de movimento, e assim, as calças wide leg se tornaram peças indispensáveis para os frequentadores.
Outro símbolo das raves eram as "pulseiras kandi". Feitas artesanalmente com miçangas coloridas, essas pulseiras eram trocadas entre os ravers, um gesto de conexão e amizade. Outro acessório inusitado, mas icônico, eram as chupetas.
O famoso smiley face, derivado do acid house, se tornou rapidamente o emblema desses eventos.
Estampado em camisetas, ele simbolizava o espírito alegre e descomplicado que permeava o movimento.
E claro, não se pode falar de moda rave sem mencionar o neon. As cores brilhantes refletiam a energia eletrizante das festas e se manifestavam também em maquiagens e pinturas corporais.
O estilo "faça você mesmo" (DIY) era uma forma de os "ravers" expressarem suas individualidades, tornando as raves uma verdadeira celebração de criatividade e liberdade.
A metade dos anos 90 viu a chegada do cyberfashion às raves, uma influência direta do crescente universo digital. Viseiras, bastões de luz, cabelos espetados e géis coloridos invadiram as pistas, trazendo um visual futurista para o cenário.
Desde então, a moda rave dos anos 90 foi inúmeras vezes revisitada por designers de moda. A Miu Miu, por exemplo, trouxe a estética rave para seu desfile na Paris Couture Week em 2017. Marc Jacobs e Molly Goddard também beberam dessa fonte em 2016.
A moda das raves dos anos 90 foi mais do que um estilo: foi uma manifestação de uma cultura que valorizava a música, a liberdade e a autoexpressão, e sua marca permanece viva até os dias de hoje.
E você? Viveu nessa década e ou já conhecia ese movimento? Deixe nos comentários abaixo.
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